O imbróglio envolvendo o Santos, o Krasnodar e Cueva pode resultar em mais um veto para contratações na Fifa. A dívida de US$ 4 milhões pela compra do meia peruano em 2019, não paga pelo Peixe, reacende a punição que já havia sido aplicada em 2021.

Relembre a cronologia:

• Fevereiro de 2019: Cueva chega ao Santos por US$ 7 milhões, com empréstimo de um ano e compra obrigatória.
• 2020: Sem se destacar, Cueva alega salários atrasados e não se reapresenta, indo para o Pachuca.
• 2021: Santos cobra multa rescisória na Fifa e recebe aval para Cueva jogar no Pachuca.
• Junho de 2021: Peixe renegocia a dívida com o Krasnodar para US$ 6,5 milhões, paga duas parcelas e atrasa as demais.
• Janeiro de 2023: CAS decide que Pachuca deve pagar R$ 23,9 milhões ao Santos por transferência irregular de Cueva.
• Fevereiro de 2024: Santos não quitou a dívida com o Krasnodar e está prestes a receber novo ‘transfer ban’.

O que dizem os envolvidos:

• Andres Rueda (ex-presidente): Afirma que a quantia recebida do Pachuca foi usada para pagar dívidas correntes, como impostos e salários. A Guerra na Ucrânia teria dificultado a transferência ao clube russo.
• Marcelo Teixeira (atual presidente): A gestão atual tenta contato com o Krasnodar para novo parcelamento e evitar a punição.

Fatores que dificultam a negociação:

• Fama de mau pagador do Santos no mercado.
• ‘Transfer ban’ recente pelo caso do técnico Fabián Bustos.
• Atrito com V-Varen Nagasaki pela contratação de Fábio Carille.

O futuro:

• Santos tenta evitar o ‘transfer ban’ e precisa negociar a dívida com o Krasnodar.
• Caso não seja solucionado, o clube não poderá registrar novos jogadores.

Pontos importantes:

• Caso Cueva é complexo e envolve idas e vindas na Justiça.
• Dívida com o Krasnodar era de US$ 4 milhões, renegociada para US$ 6,5 milhões, com apenas US$ 3 milhões pagos.
• Santos recebeu R$ 23,9 milhões do Pachuca, mas não repassou ao Krasnodar.
• Situação pode prejudicar o planejamento do Santos para a temporada.