Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar Jr., negou em suas redes sociais que esteja ajudando Daniel Alves a pagar a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões). A informação havia sido publicada pelos jornais catalães La Vanguardia e El Periódico.
“Como é de conhecimento de todos, em um primeiro momento, ajudei Daniel Alves, sem nenhum vínculo com qualquer processo. Neste segundo momento, em uma situação diferente da anterior, em que a justiça espanhola já decidiu pela condenação, estão especulando e tentando associar meu nome e do meu filho a um assunto que hoje não nos compete mais”, disse o pai de Neymar.
“Espero que o Daniel encontre junto à sua própria família todas as respostas que ele procura. Para nós, para minha família, o assunto terminou. AGORA PONTO FINAL”, escreveu o empresário.
Daniel Alves segue preso por não ter depositado o valor da fiança. O jogador está com as contas bloqueadas no Brasil devido a uma disputa judicial com a ex-esposa, Dinorah Santana. Na Espanha, houve bloqueio de valores desde a acusação de agressão sexual.
Segundo os jornais La Vanguardia, El Periódico e ABC, Daniel Alves tentou novamente recorrer a Neymar da Silva Santos. Foi dele a transferência dos 150 mil euros (R$ 817 mil), encaminhados à Justiça espanhola como indenização antecipada à denunciante.
Em fevereiro, o La Vanguardia informou que Daniel Alves receberia 1,2 milhão de euros (R$ 6,5 milhões) do Ministério da Fazenda espanhol. Ele discordava da tributação dos valores cobrados pelos serviços de intermediação do agente Joaquín Macanás, na altura da renovação de contrato com o Barcelona entre 2013 e 2014.
Entenda o caso:
O único voto contrário foi de Luis Belestá. Ele argumentou que a prisão preventiva deveria continuar até metade da pena (dois anos e três meses) porque “os argumentos que levaram à prisão preventiva não só foram confirmados mas também reforçados”.
Belestá lembrou que “em três ocasiões este tribunal considerou que havia risco de fuga, a última em novembro de 2023, e as circunstâncias não só se mantêm atualmente mas também foram incrementadas com a sentença e a possibilidade de a pena ser aumentada por recurso”.
Ele salientou que “todas as seções do tribunal ratificaram decisões de prorrogar a prisão preventiva para evitar risco de fuga, inclusive de penas inferiores à imposta ao Sr. Alves”.