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Mundo do futebol de luto: Adílio, ídolo do Flamengo, morre aos 68 anos

Adílio, ex-meia do Flamengo e um dos maiores ídolos do clube, faleceu nesta segunda-feira aos 68 anos. O ex-jogador, que estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, lutava contra um câncer no pâncreas. Adílio é o terceiro atleta que mais vestiu a camisa rubro-negra, com 617 jogos.

Reprodução: Instagram/Adílio

Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves iniciou sua carreira profissional no Flamengo em 1975, aos 18 anos. Conhecido como “Brown” devido à sua admiração pelo cantor James Brown, ele marcou 129 gols pelo clube até 1987, tornando-se o 14º maior artilheiro da história do Flamengo.

Durante sua carreira no Flamengo, Adílio conquistou cinco campeonatos cariocas (1978, 1979, 1981 e 1986), três campeonatos brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Copa Libertadores e um Mundial de Clubes, ambos em 1981. Seus gols decisivos nas finais, incluindo um contra o Liverpool no Mundial, destacaram seu talento e importância para o clube. Em 2019, Adílio foi homenageado com um busto na sede do Flamengo, esculpido pelo artista Eduardo Santos.

Adílio também teve uma carreira marcante no futsal, onde atuou como ala-pivô e foi campeão mundial pelo Brasil em 1989. Após pendurar as chuteiras, ele trabalhou como treinador nas categorias de base do Flamengo, conquistando o tricampeonato carioca sub-20 em 2005, 2006 e 2007. Nos últimos anos, Adílio liderava o time Fla Master, que realiza partidas por todo o Brasil.

Além do Flamengo, Adílio jogou por Coritiba, Barcelona de Guayaquil (Equador), Alianza Lima (Peru) e clubes menores do interior do Rio de Janeiro. Sua habilidade, criatividade e precisão nos passes, aliados à capacidade de controlar o ritmo do jogo, fizeram dele um dos grandes jogadores de sua época, chegando a integrar a seleção brasileira nos anos 80.

Uma das histórias mais curiosas envolvendo Adílio ocorreu em 1979, quando Pelé, já aposentado, jogou uma partida beneficente pelo Flamengo. Na véspera do jogo, Adílio cedeu seu lugar para o Rei do Futebol após um “vetado” pelo departamento médico, como revelou em entrevista ao ge em 2019.

Adílio deixa um legado inestimável no futebol e uma legião de fãs que sempre lembrarão de suas contribuições ao Flamengo e ao esporte brasileiro.