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Julgamento de Daniel Alves por estupro tem início em Barcelona: confira o que já se sabe sobre o caso

O ex-jogador do Barcelona, Daniel Alves, enfrenta o início do julgamento por acusações de estupro nesta segunda-feira, no Tribunal de Barcelona. A jovem, vítima do suposto crime ocorrido na noite de 31 de dezembro de 2022, prestou depoimento juntamente com outras testemunhas.

Instagram: Daniel Alves

Detenção e Recusa de Liberdade Condicional

Daniel Alves encontra-se em prisão preventiva desde 20 de janeiro do ano passado, com múltiplas tentativas de liberdade condicional negadas. A justificativa para a detenção é o risco significativo de fuga que o caso apresenta. A defesa do ex-atleta fez apelos sem sucesso para obter a liberdade provisória.

Cronograma do Julgamento

O julgamento está programado para três dias, estendendo-se até quarta-feira (7), com a convocação de 28 testemunhas, tanto indicadas pela defesa quanto pela acusação. Na primeira sessão, seis testemunhas, incluindo a vítima e a mãe de Daniel Alves, prestaram depoimento. As próximas audiências ouvirão as demais testemunhas, enquanto a última sessão será dedicada à perícia e apresentação de relatórios de evidências físicas.

Versão da Vítima e Depoimentos Cruciais

A vítima, de acordo com fontes jurídicas do jornal Marca, manteve sua versão original, alegando que Alves a agrediu sexualmente de forma não consensual no banheiro privativo da boate. A jovem afirmou que não notou sinais de embriaguez no ex-jogador. A declaração ao Tribunal foi concedida com voz distorcida e imagem pixelizada para preservar sua identidade.

Denúncia e Sofrimento Pós-Evento

A prima e a amiga da vítima relataram a necessidade de insistência para que a jovem denunciasse a agressão sexual aos seguranças da balada. As testemunhas descreveram o comportamento inadequado de Daniel Alves antes do incidente, incluindo toques inapropriados.

Defesa de Daniel Alves e Mudança de Versões

A defesa de Daniel Alves pediu a anulação do julgamento, alegando que o jogador é vítima de um “tribunal paralelo” formado pela opinião pública. A advogada Inés Guardiola também solicitou a rejeição da juíza responsável e a realização de novos testes antes da continuidade do julgamento.