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O empresário John Textor deu mais um passo no processo de venda do Crystal Palace, clube que integra a Premier League. Segundo informações do portal The Athletic, um grupo formado por investidores dos Estados Unidos e da Arábia Saudita apresentou uma oferta de 185 milhões de dólares (cerca de R$ 1,1 bilhão) e já firmou um acordo de exclusividade para avançar nas negociações.
Entre os envolvidos na proposta estão Mansoor e Haider Syed, irmãos sauditas criados nos EUA, que lideram um fundo destinado à aquisição de clubes de futebol. Jason Kidd, técnico do Dallas Mavericks, da NBA, também figura entre os investidores. A conclusão da transação depende do cumprimento de condições específicas e da aprovação da Premier League.
Outra possibilidade para o futuro do Crystal Palace envolve o grupo de investimentos esportivos Sportsbank, que pretende adquirir participação na Eagle Football, holding de Textor que controla o clube inglês. O Sportsbank, liderado pelo banqueiro Keith Harris, ex-diretor do Everton, chegou a apresentar uma proposta inicial de 1,5 bilhão de dólares para a compra direta do clube, conforme reportado pelo Daily Mail. Caso o acordo avance, Textor perderia o controle do Palace, que passaria a ser gerido pelo grupo.
Além do Crystal Palace, a Eagle Football Holding administra outros clubes, como o Botafogo, o Lyon, da França, e o Molenbeek, da Bélgica. A holding enfrenta desafios significativos, especialmente no Lyon, que atravessa uma crise financeira, está impedido de realizar contratações e corre o risco de rebaixamento na Ligue 1.
Em outubro de 2024, a Eagle Football anunciou um plano de recapitalização, com o objetivo de levantar 1,1 bilhão de dólares (cerca de R$ 6,3 bilhões) como parte da preparação para sua entrada na Bolsa de Valores de Nova York, prevista para o início de 2025.
John Textor justificou sua decisão de buscar novos investidores para o Crystal Palace em entrevista ao The Athletic:
“Quero estar envolvido em um clube inglês que dispute e ganhe campeonatos. Isso exige assumir riscos que podem levar a caminhos opostos. Talvez eu não seja a pessoa mais paciente para o Palace, e isso pode não ser o ideal para o clube”, explicou o empresário, que também é dono da SAF do Botafogo.