O Flamengo não escondeu a sua insatisfação com a arbitragem após o empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino neste sábado (4), no Nabi Abi Chedid. O clube questionou as decisões do árbitro Paulo César Zanovelli e da equipe de arbitragem, além de criticar a CBF pela falta de punições aos clubes que fazem reclamações públicas contra a entidade.
O tom das críticas subiu após a partida, com o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e o diretor de futebol, Bruno Spindel, tecendo duras críticas à arbitragem e à CBF. Braz acusou a entidade de se ajoelhar diante dos clubes que “batem mais forte na mesa” e cobrou medidas mais rígidas contra aqueles que fazem reclamações públicas.
Spindel, por sua vez, citou a pressão de outros clubes na Comissão Nacional de Arbitragem e na CBF, afirmando que “jogo após jogo os árbitros estão acuados” por estas entrevistas e manifestações públicas de adversários do Flamengo. Ele também reclamou da falta de critério nas decisões da arbitragem e da constante repetição de erros contra o Rubro-Negro.
As críticas do Flamengo se concentram em três lances específicos: a anulação do cartão vermelho para Luan Cândido do Bragantino, a não marcação de pênalti para o Flamengo e a falta em cima de Fabrício Bruno no jogo contra o Botafogo.
O clube carioca promete analisar a possibilidade de enviar novos ofícios à CBF e à Comissão Nacional de Arbitragem, mas reconhece que tal expediente não tem efeito. Spindel chegou a sugerir que o Flamengo poderia até mesmo chamar para CPI para expor a situação.
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