O Flamengo acertou a contratação do lateral-esquerdo uruguaio Matías Viña, que estava emprestado pela Roma ao Sassuolo, da Itália. O jogador de 26 anos vai assinar contrato por cinco temporadas, até o fim de 2028.

A negociação foi longa e envolveu três frentes: com o jogador e seus representantes, com o Sassuolo e com a Roma, que detinha os direitos econômicos do atleta. As conversas começaram por telefone, chegaram a esfriar, mas avançaram com a chegada dos dirigentes rubro-negros à Itália nesta semana.

A Roma inicialmente estava irredutível na pedida de 10 milhões de euros (R$ 53,3 milhões), e a proposta inicial do Flamengo, de 6 milhões de euros (R$ 32,1 milhões), não agradou. Após muitas conversas, as partes chegaram a um acordo no valor de 8 milhões de euros (R$ 42,8 milhões), mais 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) em bônus por título: 50% pelo Campeonato Brasileiro e 50% pela Copa Libertadores.

Viña é um pedido do técnico Tite para a seleção brasileira. O lateral-esquerdo foi campeão paulista, da Copa do Brasil e da Libertadores de 2020 pelo Palmeiras, antes de ser comprado pela Roma em agosto de 2021 por 13 milhões de euros (R$ 80 milhões na cotação da época).

Na primeira temporada na Itália, Viña foi titular em 37 jogos, sendo campeão da Conference League. No entanto, perdeu espaço na reta final da temporada com José Mourinho.

Com a contratação de Viña, o Flamengo busca mais dois jogadores no mercado: um zagueiro e um atacante de lado. As prioridades são Léo Ortiz, do Bragantino, e Luiz Henrique, do Betis.