A joia palmeirense Estêvão, apelidado de “Messinho” em sua fase inicial, já demonstra ser realidade no futebol profissional. Na noite de quinta-feira (11), aos 16 anos, 11 meses e 17 dias, o jovem meia-atacante estreou como titular na Libertadores e foi o grande nome da vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool-URU, no Allianz Parque.

Estêvão não apenas estreou como titular na Libertadores, mas também se tornou o segundo jogador mais jovem a marcar pelo Palmeiras na competição, atrás apenas de Endrick. O gol de cabeça aos 20 minutos do segundo tempo foi a coroação de uma atuação de gala, com dribles, velocidade e constante busca pelo ataque.

Revelado pelo Cruzeiro e contratado pelo Verdão aos 14 anos, Estêvão rapidamente se destacou nas categorias de base e já era apontado como um dos maiores talentos da geração. Sua atuação na Libertadores apenas confirmou o que se esperava: ele tem potencial para brilhar em alto nível.

Com apenas 16 anos, Estêvão já desperta o interesse de clubes europeus. Paris Saint-Germain e Chelsea já tentaram, sem sucesso, negociar com o Palmeiras. A multa rescisória do jogador é de 45 milhões de euros (R$ 245 milhões), valor que deve aumentar ainda mais com o seu desenvolvimento.

Ciente do potencial de Estêvão, o técnico Abel Ferreira fez um apelo para que o jogador permaneça no Palmeiras por mais tempo do que o previsto. O português acredita que o meia-atacante pode se tornar um dos principais jogadores do Brasil nos próximos anos.

Com a ida de Endrick para o Real Madrid em julho, Estêvão é visto como a próxima joia da base palmeirense a despontar para o mundo. As expectativas em torno do jovem talento são altas, e ele já demonstra ter condições de superar todas elas.

Apesar do pedido de Abel, a permanência de Estêvão no Palmeiras é incerta. O jogador tem contrato até abril de 2026, quando poderá se transferir para qualquer clube do exterior. É provável que, como aconteceu com Endrick, Estêvão seja vendido antes de completar 18 anos, a idade mínima para jogar na Europa.