Após derrota para o Paraguai, jornal espanhol critica Seleção Brasileira e põe Neymar no status de ‘ex-jogador’
11 de setembro de 2024 / 18:31
A derrota da Seleção Brasileira para o Paraguai, por 1 a 0, na última terça-feira, tem repercutido de maneira negativa na imprensa internacional. Nesta quarta-feira, o jornal espanhol Marca publicou um artigo que classifica o atual momento do time comandado por Dorival Júnior como um “desastre” e “calamidade”, além de fazer comparações desfavoráveis entre Neymar e ex-jogadores.
No texto opinativo assinado pelo jornalista Roberto Palomar, o Brasil é descrito como uma equipe “vulgar” e a derrota para o Paraguai foi comparada a um “Maracanazzo”, sugerindo a real possibilidade de a Seleção não se classificar para a Copa do Mundo de 2026. “O Brasil é um desastre. A derrota para o Paraguai deixou jogadores e torcedores diante da possibilidade real de não irem à próxima Copa. Como vão esperar por Neymar, que está mais próximo da Kings League do que de liderar o Brasil à Copa do Mundo?”, criticou o autor, referindo-se ao torneio de futebol society que conta com a participação de streamers e ex-atletas.
Além de Neymar, o artigo também não poupou críticas a jogadores do Real Madrid, como Vinicius Junior e Rodrygo. O jornalista destacou que ambos, apesar de terem grande sucesso no clube espanhol, têm desempenhado papéis “residuais” na Seleção Brasileira, especialmente Vini Jr. “Eles não existem em campo”, enfatizou.
Palomar ainda questionou a escolha de Dorival Júnior como técnico, afirmando que o treinador está conduzindo o Brasil ao fracasso. Ele sugeriu que a aposta em um técnico europeu, como Carlo Ancelotti, é um sinal do desespero da Seleção. “Não pelo valor de Ancelotti, que certamente teria feito um trabalho melhor, mas pela falta de identidade de um time que foi comandado apenas uma vez por um treinador estrangeiro na sua história”, completou.
A derrota deixou o Brasil com 10 pontos, na quinta colocação das eliminatórias, enquanto o Paraguai, com apenas um ponto a menos, está na zona de repescagem, em sétimo lugar. A situação acende um sinal de alerta para a Seleção, que precisa reagir rapidamente para garantir sua vaga no Mundial de 2026.