777 entra com agravo para tentar reverter decisão que devolveu o Vasco ao associativo
21 de maio de 2024 / 18:32
A batalha judicial entre o Vasco da Gama e a 777 Partners se intensifica. A empresa americana entrou com agravo de instrumento para tentar reverter a liminar que devolveu o controle do futebol ao clube associativo. A SAF vascaína, por sua vez, já havia entrado com recurso similar na segunda-feira.
Com o agravo, a 777 espera que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) reconsidere a decisão que tirou da empresa a gestão do futebol do Vasco. O relator do caso, Cesar Cury, pode decidir monocraticamente ou levar o processo para plenário, com votos de outros dois desembargadores.
Em meio à disputa judicial, o dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia, desistiu da ideia de comprar a SAF do Vasco. Segundo o blog do PVC no Uol, as conversas sobre o preço da compra com a 777 não avançaram e Lamacchia decidiu não seguir com a negociação.
A 777 ainda busca vender a SAF vascaína, mas pede um valor alto: R$ 600 milhões. Além disso, qualquer comprador terá que arcar com os R$ 390 milhões dos dois últimos aportes previstos no contrato com a empresa americana, a serem pagos em setembro de 2024 e 2025.
Em mais um capítulo da novela, a 777 acionou a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. A empresa busca “irregularidades” na liminar concedida pelo juiz Paulo Assed Estefan e alega que houve um “ataque ao capital americano no Brasil”.
A Vasco SAF também entrou com agravo de instrumento, pedindo a limitação do poder do CRVG caso a liminar não seja derrubada e a formação de um Conselho Administrativo equilibrado entre os sócios.